A proximidade do início da campanha para o referendo do próximo dia 11 de Fevereiro exige a mobilização de todos, sem excepção, de modo a que a despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez (I.V.G.) seja uma realidade.
A clandestinidade em que é feita a I.V.G tem de acabar. Esta ilegalidade tem de terminar.
Não podemos continuar a permitir que num momento de sofrimento as mulheres se encontrem privadas da devida assistência médica, sendo a face, por todo o país, de um problema de saúde pública que urge resolver. Que temos a obrigação de resolver! Porque aquilo que é um direito encontra-se, neste momento, sonegado por uma lei que tem de ser revogada e que apenas silencia o sofrimento de quem é alvo desta discriminação.
Este é o momento de votarmos contra a hipocrisia que representa a criminalização das mulheres que fazem uma I.V.G.
Esta é, também, uma questão de respeito pelo outro. Respeito pela capacidade de cada um decidir, em consciência, o que entende ser melhor. Votar sim é contribuir para que o outro tenha autonomia legal para decidir. É contribuir para que muitas mulheres tenham direito a dignidade.
Por tudo isto, é dever de todos os que defendem a despenalização da I.V.G. colaborar para a mobilização dos partidários do SIM em busca de um resultado no referendo que, finalmente, consiga proporcionar a dignificação completa da vida da mulher e da criança.
Desta vez não podemos faltar.
PELO SIM.
Cátia, Jorge, Ricardo.
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